O Pix revolucionou o sistema de pagamentos no Brasil, proporcionando agilidade e praticidade nas transações financeiras. No entanto, junto com essa popularidade, surgiram também golpes e sequestros envolvendo essa modalidade de pagamento. Diante desse cenário, o mercado passou a oferecer o “Seguro Pix”, um produto que promete proteger os usuários contra esses crimes. Neste artigo, exploraremos mais a fundo como funciona esse seguro, suas limitações e as medidas de segurança adicionais que podem ser tomadas para evitar prejuízos.
O sucesso do Pix no Brasil é inegável, com bilhões de transações realizadas desde o seu lançamento. Porém, essa popularidade atraiu a atenção de criminosos que buscam explorar as vulnerabilidades desse sistema para cometer golpes e sequestros. Um exemplo real disso é o caso de João, que foi vítima de um sequestro em que os criminosos utilizaram o Pix para realizar transferências fraudulentas, resultando em um prejuízo de mais de R$ 60 mil.
A fim de oferecer uma camada adicional de proteção aos usuários do Pix, as seguradoras desenvolveram o Seguro Pix. Esse seguro oferece coberturas que variam de R$ 3 mil a R$ 50 mil, com preços mensais que podem partir de R$ 2,90 e chegar a R$ 24,99, dependendo do limite contratado. No entanto, é importante ressaltar que o seguro possui restrições e é necessário compreender suas condições antes de contratá-lo.
Ana Carolina Mello, vice-presidente de subscrição da seguradora AXA no Brasil, esclarece que o seguro Pix atualmente cobre situações em que a vítima é coagida a fornecer senhas e acessos, incluindo mecanismos como a biometria facial. Nesses casos, o seguro reembolsa o valor perdido pelo cliente, dentro dos limites contratados. É importante destacar que o seguro não abrange situações em que não haja coação para obtenção de senhas, como quando o criminoso consegue desvendar a senha do celular roubado sem a colaboração da vítima.
Embora o seguro Pix ofereça uma proteção valiosa contra golpes e sequestros, é necessário ter ciência das limitações existentes. Por exemplo, casos de engenharia social, em que a vítima é manipulada pelo criminoso para realizar uma transferência Pix, ainda não possuem cobertura nesse tipo de seguro. No entanto, o mercado está estudando formas de ampliar a cobertura para incluir situações desse tipo.
É importante mencionar que o surgimento do seguro Pix foi impulsionado pela necessidade de proteção dos usuários diante do aumento dos casos de sequestro motivados pelo uso dessa forma de pagamento. Os bancos aprimoraram seus sistemas de segurança em resposta a essa demanda e as seguradoras passaram a oferecer o seguro como complemento a essas medidas de proteção.
Além de contratar o seguro Pix, existem outras medidas que podem ser tomadas para aumentar a segurança das transações realizadas por meio do Pix. É fundamental ter cuidado com a exposição excessiva de informações pessoais nas redes sociais e evitar compartilhar senhas ou códigos de autenticação com terceiros. Também é recomendado utilizar senhas fortes, habilitar autenticação em duas etapas e manter o celular protegido com senha ou biometria.
O surgimento do Pix trouxe facilidade e rapidez para as transações financeiras no Brasil, mas também atraiu criminosos em busca de oportunidades. Nesse contexto, o Seguro Pix surge como uma opção para proteger os usuários contra golpes e sequestros envolvendo essa modalidade de pagamento. Embora tenha suas limitações, o seguro oferece uma camada adicional de segurança e pode ser complementado com boas práticas de segurança por parte dos usuários. É importante estar informado sobre as condições e coberturas do seguro antes de contratá-lo, e continuar atento às medidas de segurança necessárias para evitar prejuízos.
Fontes:
https://www.infomoney.com.br/minhas-financas/pix-para-bandido-como-o-seguro-pode-me-proteger-de-golpes-e-sequestro/
https://www.infomoney.com.br/minhas-financas/seguro-pix-custa-a-partir-de-r-290-mas-nao-e-para-qualquer-situacao-veja-como-funciona-e-quem-oferece/
