Ao ingressar no mercado financeiro, muitos investidores se perguntam em qual área devem investir. O número de investidores na Bolsa de Valores tem crescido no Brasil, e uma opção popular é iniciar a jornada pelo Day Trade. No entanto, é essencial compreender as características do Mercado à Vista e do Mercado Futuro, pois cada um influencia a tomada de decisão e a forma de operar.

No Mercado à Vista, são realizadas operações de compra e venda de ações, enquanto no Mercado Futuro são negociados contratos de diversos produtos, como boi, soja, milho, além dos contratos de Índice e Dólar, incluindo seus minicontratos correspondentes. Os minicontratos de Índice e Dólar são particularmente populares e amplamente negociados em todo o mundo.

Em ambos os mercados, é possível realizar operações como Day Trade, Scalping e Swing Trade, mas as estratégias mais comuns no Mercado à Vista são o Day Trade e o Swing Trade, enquanto no Mercado Futuro, as operações de Scalping e Day Trade são mais frequentes.

As características de cada mercado afetam a forma de operar. No Mercado Futuro, é comum que investidores com menos capital se alavanquem mais, assumindo, assim, mais riscos por meio de operações frequentes durante a sessão. Por outro lado, no Mercado à Vista, investidores com mais capital tendem a trabalhar com menos alavancagem, assumindo menos riscos por meio de operações menos frequentes e de maior duração.

Além disso, alguns conceitos e parâmetros podem auxiliar nas operações no mercado e ajudar os investidores. É recomendado ter pelo menos R$ 1.000 de capital inicial, utilizando R$ 100 para operar no Mercado Futuro e R$ 200 no Mercado à Vista. Quanto à quantidade de operações, estabelecer um planejamento individualizado é essencial, mas de três a sete operações por dia são consideradas ideais.

Definir metas de ganhos por operação também é importante. No Mercado Futuro, são recomendados 50 pontos por contrato para minicontrato de índice e 5 pontos por contrato para mini dólar. No Mercado à Vista, a meta é de 25 centavos por ação.

A alavancagem é um aspecto crucial a ser compreendido, pois afeta diretamente o risco envolvido nas operações.

A velocidade também difere entre os mercados, sendo o Mercado Futuro mais rápido que o Mercado à Vista. Isso requer agilidade para replanejar estratégias e opiniões a fim de direcionar as operações para obter lucro.

Existem diversas ferramentas e conceitos que podem auxiliar nas estratégias de trading, como o uso da “boleta fechada”, stop técnico correto, estabelecimento de pontos de saída para evitar a interferência da ganância, escolha de setups e indicadores adequados, e evitar a armadilha do uso excessivo de indicadores e informações.

Esses parâmetros e conceitos são baseados na experiência do autor, compartilhados com operadores e alunos. No entanto, é importante ressaltar que cada indivíduo deve encontrar a melhor estratégia para si.

Quanto aos ativos disponíveis para operar, o mercado financeiro oferece diferentes opções, como ações, mini-índice e mini-dólar. Entre os ativos mais operados no mercado futuro, o mini-índice e o mini-dólar se destacam. Para muitos traders, o mini-índice é o preferido, e isso se deve a alguns motivos.

Primeiro, o mini-índice é mais volátil, o que significa que apresenta movimentos de preço mais intensos. Isso permite que os traders tenham a oportunidade de lucrar tanto com a alta quanto com a queda do ativo. A volatilidade pode ser uma vantagem para aqueles que buscam oportunidades de curto prazo no mercado.

Além disso, o mini-índice é influenciado pela tendência macroeconômica e segue a direção das ações do mercado à vista. Grandes players, como bancos e fundos de investimento, analisam a tendência macroeconômica e utilizam essas informações para tomar decisões no mercado. Portanto, acompanhar a tendência macroeconômica pode ser uma estratégia eficiente ao operar o mini-índice.

Por fim, a composição do índice B3, que representa as principais empresas listadas na bolsa brasileira, também influencia o mini-índice. Se as ações das empresas que compõem o índice estão subindo, é provável que o mini-índice também suba, e vice-versa. Essa característica faz do mini-índice um ativo mais direcional e pode ajudar os traders a identificarem oportunidades de lucro.

No entanto, é importante ressaltar que cada pessoa tem suas preferências e estratégias individuais, e o melhor ativo para operar pode variar de acordo com o perfil de cada investidor. É fundamental buscar conhecimento, entender as características de cada ativo e praticar o trading de forma responsável antes de iniciar as operações. O estudo constante, a prática e a disciplina são fundamentais para o sucesso no mercado financeiro.